terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Beliche


"Ninguém virá para você"

Isso é o que ele me diz toda a noite enquanto estou em minha tumba de medos e desesperos que a tanto tempo me esquecer. Meu irmão adora me tormentar. Sempre teve grande prazer em meu medo e minha miséria. É sua idéia de diversão.

Me lembro vividamente de todas minhas noites aos meus 3 anos de idade. Toda a noite, por volta das 9 horas, minha mãe me avisava que era hora de dormir. Ela me colocava em meu colchão, na parte de baixo de uma beliche feita de algum aço muito velho. Me beijava a testa antes de dar boa noite, desligando a luz, saindo e fechando a porta. Conforme ficava observando as diversas formas difusas que os móveis formavam com o feixe de luz que vinha do corredor pela brecha de baixo da porta, ouvia a cama de cima se mexer, retorcer e chiar. Fechava meus olhos e chorava em silêncio, sabendo que o jogo cruel de meu irmão estava para começar.
Toda noite ele fazia meu tormento crescer sobre o medo que ele mesmo implantara em mim, sobre a miséria que me aguardava.

"Ninguém virá para você."

Ele começava.

"Ninguém vai te salvar quando eu te levar para o outro lugar."

Eu ficava ali, encolhido dentro de mim mesmo, indefeso, ouvindo assustado as mil e uma torturas que meu irmão planejara praticar comigo. Como quebrar todos meus ossos lentamente até de modo que se curariam quando ele terminasse o último e assim pudesse quebrar todos de novo, e ficar nisso até moer tudo.

Me dizia que um dia faria tudo aquilo, mas por enquanto só queria me ameaçar mesmo, era mais divertido.

Meu irmão adora me atormentar.

Então, essa foi minha infância até eu completar 7 anos. Meu pai decidiu que era hora de se livrar da beliche. Ele tinha comprado elas quando minha mãe estava grávida.

Vivemos em um pequeno flat em Londres, nada muito grande mesmo. Então quando minha mão disse a meu pai que esperava gêmeos, eu e meu irmão, ele apareceu lá em casa com aquela beliche de aço, dizendo ser a perfeita solução pra a falta de espaço. Apesar de sabermos que não a usaríamos até fazer dois anos e meio, já haviam decorado o quarto, completo com a beliche e tudo mais dois meses antes de nós nascermos.

Digo nós, mas deveria dizer eu, pois meu irmão morreu enquanto minha mãe dava a luz. Não sei muito o que aconteceu, hesitava em perguntar aos meus pais sobre, já que o assunto os levava às lágrimas... Então simplesmente não falávamos disso lá em casa.

Não acredito que ainda lembro daquelas coisas. Tenho 27 agora. Tenho meu próprio flat, e um trabalho legal, e uma ótima coleção de pílulas para dormir.

Vou tomar um vidro todo esta noite. Finalmente vou dormir. Ele não vai me manter acordado essa noite. Ah, eu sinto falta da beliche. Pelo menos, quando ele ficava na cama de cima, eu não podia vê-lo.

Meu irmão adora me atormentar.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Herobrine

Recentemente, criei um novo mapa no Modo Single-Player do jogo Minecraft. No começo, tudo estava normal, enquanto eu cortava as árvores e criava uma pequena bancada. Mas notei algo se mover entre a densa neblina (tenho um computador muito lento, por isso tenho que jogar com uma renderização minúscula). A principio achei que era uma vaca, por isso fui atrás dela, na esperança de conseguir algumas peles para minha armadura.

Entretanto, não era uma vaca. Olhando em minha direção estava um outro personagem, com a cor de pele padrão, mas seus olhos estavam vazios. Não vi nenhum nome aparecer, e eu verifiquei umas duas vezes para me certificar de que não estava no modo Multiplayer. Ele não ficou muito tempo; simplesmente olhou para mim e rapidamente correu pra dentro da neblina.  Corri atrás dele por curiosidade, mas ele foi embora.

Eu continuei com o jogo, não sabendo o que pensar. Enquanto expandia o mundo, via coisas que pareciam fora do lugar para o gerador de mapas aleatórios; Tuneis 2x2 no meio de rochas, pequenas e perfeitas pirâmides de areia no oceano, e os bosques de árvores com todas as suas folhas cortadas. Constantemente, sempre achava que havia visto o outro "player" outro no meio do nevoeiro profundo, mas eu nunca consegui ter uma visão melhor dele. Tentei aproximar ainda mais minha câmera sempre que pensava ter o visto, mas não adiantava.

Salvei o mapa e fui pros fóruns da Internet, pra ver se alguém havia encontrado o pseudo-jogador. Não havia ninguém que tivesse o visto. Eu criei meu próprio tópico falando sobre o homem e perguntando se alguém teve alguma experiência semelhante. O tópico foi deletado dentro de cinco minutos. Tentei mais uma vez, e o tópico foi eliminado ainda mais rápido. Em seguida, recebi uma mensagem pessoal de um usuário chamado 'Herobrine', dizendo apenas uma palavra: “Pare”. Quando fui olhar o perfil de Herobrine, deu erro na página.

Recebi um email de outro usuário do fórum. Ele afirmou que os ‘mods’ podiam ler as mensagens dos usuários do fórum, e que era mais seguro se comunicar por e-mail. A pessoa que me mandou o email alegou que ele também tinha visto o jogador mistério, e tinha um pequeno 'fórum' de outros usuários que também tinham o visto. Seus mundos estavam obviamente recobertos de características estranhas também, e eles diziam que o jogador misterioso não tinha pupilas.

Cerca de um mês se passou até que eu recebi noticias de meu informante novamente. Algumas das pessoas que haviam encontrado o homem misterioso procuraram o nome Herobrine, e descobriram que aquele nome era freqüentemente utilizado por um jogador da Suécia. Depois de recolher mais algumas informações adicionais, foi revelado que o jogardor era o irmão de Notch, o desenvolvedor do jogo. Eu, pessoalmente, enviei uma mensagem à Notch, e perguntei se ele tinha um irmão. Demorou um tempo, mas ele me mandou de volta uma mensagem muito curta:

“Eu tinha, mas ele não está mais entre nós.

-Notch."

Eu não vi o homem mistério desde nosso primeiro encontro, e eu não notei qualquer outra alteração em meus outros mapas. Felizmente, consegui tirar um 'print screen' quando o vi pela primeira vez. Aqui está a única evidência de sua existência:
dizem que na versão alpha  do minecraft  existia  um  achievement secreto relacionado ao herobrine ,este "feito ou  conquista" se tornou uma lenda porque dizem que depois que se ganha esta conquista  o pc e tudo que se tem salvo nele é deletado e a placa mãe é destruída  mas  por milagre alguém  consiguio salvar a imagem  deste "feito" 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Pokémon se passa após uma grande guerra

Segundo alguns teóricos, o universo de Pokémon é uma realidade alternativa do Japão na qual os japoneses vencem a Segunda Guerra Mundial. Os Pokémon foram a arma biológica secreta do Japão e a vitória possibilitou à nação utilizar os recursos tecnológicos dos países perdedores. Dessa forma, o Japão virou uma utopia onde vivem seres inacreditáveise onde a tecnologia é insuperável e de graça (alguém aí já pagou pra usar o Centro Pokémon?).

Pense bem, tanto Ash quanto Gary perderam parentes, o que é normal numa guerra (no caso de Gary, ele virou órfão). E onde estão os homens adultos no mundo de Pokémon? Pelo menos nas versões Red/Blue, há poucos homens e uma enxurrada de crianças no mundo, algo normal em um momento pós-guerra. Isso também explica por que, desde cedo, as crianças já foram incumbidas de rodar o mundo criando e batalhando com seus Pokémon. Sua mãe já o aceita como homem da casa e lhe permite viajar e tomar decisões de um adulto.

Essa teoria é fundamentada no fato dos mapas e localidades dos continentes de Pokémon terem seus respectivos no mundo real, mais precisamente no Japão. Além disso, uma fala do líder de ginásio Lt. Surge dá mais verdade para o mito: “Ei, moleque! O que pensa que está fazendo aqui? Você não vai durar muito em combate, com certeza! Eu vou te dizer, garoto, Pokémon elétricos salvaram minha vida na guerra!” Repare como ele fala da guerra como se você já soubesse exatamente do que ele está falando.



teorias relacionadas a pokémos fantasmas










 1 :Gengar é a sombra de Clefable

Ambos tem um corpo circular, membros curtos, mãos e patas iguais e orelhas pontudas. As asas do Clefable correspondem aos espinhos dorsais do Gengar, assim como o cabelo enrolado. O rabo encaracolado do Clefable está para a cauda pontiaguda do Gengar. Agora é só puxar o sorriso tímido do Clefable até ele virar o de escárnio do Gengar e transformar os olhinhos em grandes globos óculares vermelhos e tenebrosos. 
Para muitos, o ícone dos Pokémon fantasmas da 1ª geração é o lado demoníaco de Clefable. A teoria não tem muito fundamento. Como Gengar é tido como um Pokémon sombra, há quem diga que ele é a sombra de Clefable, além disso, já foi dito que o mascote da série Pokémon seria Clefairy (que evolui para Clefable), logo, foi um Pokémon que teria certa importância a mais no jogos. Talvez, mesmo tendo perdido o posto de mascote para Pikachu, a idéia de criar uma sombra para o monstrinho principal da série tenha permanecido. 

Além de tudo isso, Clefable é um Pokémon do tipo Normal e Gengar do tipo Fantasma, o que torna um imune aos golpes do outro. O que também aconteceria caso você e sua sombra lutassem, não?

3:
a evolução pós morte do  shellder 

Os cinco tem cores parecidas, mas o que liga o primeiro ciclo evolutivo ao segundo é a aparência. Repare como o Shellder tem uma bola preta com olhos dentro da concha, essa bola preta começa a se libertar como Cloyster e quando o cloyster supostamente morre ele se torna um gastly ,hauter e gengar. outros dizem que  essa bola preta que tem dentro do shellder   seria uma espécie de casulo que quando ela começa a se libertar como Cloyster para  então se desabrochar num Gastly. 

4: de onde vem os pokémons de tipo fantasma ?

Cientificamente falando, a morte representa o fim das atividades biológicas necessárias para a manutenção da vida. No entanto, muitas crenças acreditam que a vida não acaba com a morte, e diversas teorias que falam de vida após a morte já foram criadas. Uma dessas teorias diz que, quando morremos, nos tornamos fantasmas, uma espécie de representação fiel do nosso espírito, tido como o combustível da vida. O mito dos fantasmas foi tão difundido pelo mundo que já se tornou uma das crenças mais populares, ganhando diversas interpretações em filmes, livros, religiões e, claro, jogos, incluindo Pokémon, série em que aparecem entre os dezessete tipos de monstrinhos que podem ser capturados e treinados.

Por se diferenciar dos demais tipos de Pokémon, o tipo fantasma acabou tornando-se alvo de diversas teorias malucas. A questão fundamental dessas teorias é: se fantasmas são a forma assumida por pessoas que morreram, os Pokémon fantasma são o espírito dos Pokémon mortos? É o que tentaremos descobrir agora.



Também referenciados durante a primeira geração como "elementos", os tipos são uma das características mais importantes dos jogos dos monstrinhos de bolso. Eles determinam as vantagens e fraquezas de uma determinada espécie Pokémon em relação à outra e servem, primordialmente, para balancear as batalhas.

O tipo fantasma

Dos quinze tipos que surgiram ainda na primeira geração, a maioria é baseada em elementos da natureza, como águaterra. Os Pokémon do tipo grama, por exemplo, são aqueles que podem, em sua maioria, realizar a fotossíntese, e, por senso comum, são fracos contra os Pokémon do tipo fogo. No entanto, ainda existem outros tipos de monstrinhos que são baseados em características morfológicas ou habilidades, como os tipos dragãoinseto,psíquico e, claro, fantasma.

O tipo fantasma, em especial, compreende as espécies que possuem as características dos fantasmas descritos em lendas do mundo real. Alguns deles são formados por material gasoso, podem atravessar paredes e ficar invisíveis a olho nu. Mas, dentre as características dos fantasmas descritos em lendas do mundo real, uma pode não se aplicar aos Pokémon: os fantasmas são espíritos de seres vivos que morreram. A grande questão é: seriam os Pokémon fantasma outros monstrinhos que morreram? Seriam pessoas? Ou seriam outra coisa completamente diferente?


Trubbish, o Pokémon saco de lixo.
Determinar a origem dos Pokémon não é uma tarefa fácil. Apesar de as lendas informarem que todo o mundo Pokémon começou com Arceus, que também é um Pokémon, detalhes a respeito da origem de alguns monstrinhos ainda são um completo mistério. Contudo, muitos Pokémon já tiveram sua origem revelada através da Pokédex ou de dicas deixadas nos jogos. Trubbish, por exemplo, foi formado a partir de sacos de lixo que continham restos industriais e acabaram gerando uma reação química que deu origem a sua vida. Partindo da mesma fonte de informação, encontramos diversas evidências de que os Pokémon tipo fantasma seriam, para o mundo Pokémon, o equivalente aos nossos fantasmas.





Direto do túmulo

O fantasma era uma Marowak.
Vamos começar pelas evidências encontradas na primeira geração. Muitos treinadores tremeram na base ao chegarem à estranha Lavender Town, local que abriga a assustadora Pokémon Tower. De lá veio a maior quantidade de citações a respeito de fantasmas na série e a única aparição confirmada de um fantasma.

Ao chegarem em determinado andar da Pokémon Tower, os treinadores que estiverem munidos do item Silph Scope encontrarão um fantasma, que se revelará como uma Marowak fêmea e que, quando derrotada, desaparecerá, não podendo ser capturada. Como informado durante o jogo, essa Marowak é na verdade uma mãe que morreu enquanto defendia o filho da terrível Equipe Rocket. ( outra teoria paralela as de lavender town contadas anteriormente no blog)

Diante dos fatos, podemos afirmar com clareza que os Pokémon morrem e podem tornar-se fantasmas. Segundo as teorias a respeito de fantasmas do mundo real, uma pessoa passa a vagar como fantasma quando deixa algum assunto inacabado ao morrer. E esse era o caso da mãe Marowak, que pôde descansar após a batalha contra Red. Partindo desse pressuposto, chegamos à parte da lenda que diz que os fantasmas perdem sua humanidade com o passar do tempo, ou seja, tornam-se assombrações.

De fato, essa teoria explicaria a abundância de Pokémon tipo fantasma em cemitérios e construções abandonadas – como a própria Pokémon Tower ou o Old Chateau –, mas não se aplicaria a todas as espécies.  Para descobrirmos tais informações, cruzaremos as informações da Pokédex com as dicas dadas nos jogos e as teorias que temos e, talvez, chegaremos a alguma conclusão. No entanto, iremos considerar apenas as informações dadas pelos jogos e excluiremos dessa teoria alguns Pokémon que não possuem evidências suficientes para serem considerados. São eles: SableyeFroslassRotomFrilishJellicent e Giratina.



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Pokemon Versão Terror Black


( me desculpem mas só encontrei em video esta creepypasta )

Pokemon Soul Silver Creepypasta




Eu tenho uma história que gostaria de contar pra vocês...
Vejam, eu sou um simples universitário vivendo sozinho em um apartamento.
Eu estava muito empolgado com o lançamento de Pokemon Heart Gold/Soul silver nos Estados Unidos.
Eu me escondi da mídia propositalmente por motivos escolares, ou seja isso não será encontrado em em fóruns como 4chan, /v/, bulbapedia, etc.

Eu estava ocupado durante o ano letivo e não tinha muito dinheiro, logo, não pude comprar a versão Soul Silver no dia do lançamento.
Quando as aulas acabaram eu encomendei o jogo pela Amazon.
Entretando levaria uma semana para chegar e eu decidi que durante esse tempo eu jogaria novamente a minha versão Crystal no meu GameboyColor, quando me lembrei que minha mãe tinha jogado a fita fora porque eu disse a ela que o meu save tinha dado problema e deletado e eu estava com muita raiva do jogo. Ela também jogou fora a minha versão Silver, então tudo o que eu tinha era o meu velho GameboyColor. Sendo assim comprei a versão Silver no Gamestop já que era o único jogo da série Pokemon que eles tinham disponível para GBC.

Cheguei em casa e começei a sessão nostalgia, foi aí que as coisas começaram a ficar bizarras...

O logo do Gamefreak iniciou como o normal, mas ficou congelado. Eu pensei que o cartucho estava com algum bug então desliguei e liguei o GBC, o mesmo aconteceu. Eu tentei novamente apertando todos os botões, eventualmente o logo desapareceu e lá estava uma tela preta por uns 5 segundos, e de repente ao invés do menu convencional eu já estava no jogo em um arquivo antigo...
primeiro chequei as informações do treinador o seu nome era apenas "..." e achei que não era mto original, chequei o perfil e ele tinha 999:99 horas de jogo, todas as 16 insígnias e 999999 pokedollars e todos os 251 pokemons na pokedex.
Vendo que ele tinha mew e celebi eu achei que ele estava usando gameshark ou que ele era um jogador muito hardcore mesmo.
fui ver os pokemons pra ver qual era esse time tão bom que ele tinha e pra minha surpresa ele tinha 5 unkowns e um sexto pokemon chamado "hurry" (siginifica pressa/rápido). eu pensei que isso deveria ser alguma piada cruel da pessoa que havia jogado, quando fui ver os status dos pokemons, como eu já esperava haviam letras estranhas de unowns, todos level 5, o meu alfabeto unown estava meio enferrujado mas consegui identificar que juntando todos as letras formavam a palavra "LEAVE" (siginifica saia). Já o último pokemon era um Cyndaquil, que parecia normal, mas estava level 5 com apena 1 de HP e apenas 2 ataques: "leer" e "flash". Eu não sei porque o nomearam de Hurry, mas na hora também nem me importei, uma das coisas estranhas que também percebi foi que apesar do volume do GBC estar no máximo, nenhum dos pokemons fazia aquele som padrão de quando checamos seus status. Apenas puro silêncio.


Quando já tinha checado todo o meu time, eu fechei o menu. Eu estava parado no que parecia ser uma sala dentro da torre Bellsprout, entretanto, por alguma razão não havia nenhum NPC ao meu redor, e mais estranho ainda é que o "pilar" no meio não se mexia, como se só estivesse ali, inclinado no canto. Não havia nenhuma musica e não havia saídas ou escadas, ou pelo menos eu não achei que houvesse.

Eu andei por ali alguns minutos mas não achava nenhum caminho. Essa com certeza não era a sala que eu havia visto na torre Bellsprout antes. Eu chequei meus itens á procura de um Escape Rope, mas a mochila estava completamente vazia, e também não estava encontrando nenhum pokemon selvagem ao redor.
Finalmente encontrei uma escada, atrás do pilar. A tela ficou preta e a música finalmente começou a tocar. Eu tive um arrepio repentino quando reconheci a melodia, era a mesma melodia que você escuta no rádio da Alph Ruins aonde os unowns estão.
Imediatamente percebi que a tela escura não era uma tela de load, e sim um lugar escuro onde eu precisaria usar o flash, antes de cuidar disso eu entrei na pokegear pra mudar a música do radio pra algo menos assustador de se ouvir, mas vi que não haviam Radio cards, ou até phone ou time cards. Só havia um mapa onde mostrava o jogador "..." andando no meio da escuridão.

Me recordei que o cyndaquil tinha flash e então desliguei a pokegear e usei o flash, mas me arrependi na hora...

a sala era de um vermelho-sangue com um caminho cinza e linear para o sul a escada que eu usei anteriormente já não estava mais aqui.
Eu não tinha outra escolha a não ser ir para o sul, a tela ficava escura a cada 20 passos e eu tinha que usar o flash novamente, quando eu finalmente cheguei ao final, apareceu algo que parecia ser uma placa aonde podia-se ler "VOLTE AGORA"
Repentinamente apareceu na tela "SIM/NÃO" como eu não sabia do que se tratava escolhi sim e a tela escureceu novamente fazendo um som como se eu estivesse subindo uma escada. A música dos unowns que tocava no rádio parou e em alguns segundos foi mudada para a música não tão assustadora quanto da poke flauta.
Eu estava em outra sala escura, mas eu segurei a respiração e usei o flash novamente, de repente a mensagem: "Hurry has fainted" que aparece normalmente quando seu pokemon fica sem hp e você tem que levá-lo até o centro pokemon, achei isso estranho porque ele não estava envenenado e ainda tinha 1 de hp e eu claramente não estava em nenhuma batalha.

 Chequei meus pokemons rapidamente e ele não estava mais no time, de fato percebi que nenhum dos meus pokemons estava aqui e haviam sido substituídos por 6 unowns level 10, eu li novamente o alfabeto unown e percebi que formavam "HEDIED" (significa "ele morreu").

De qualquer forma, depois dessa mudança bizarra a sala estava acesa, e revelou-se um sala extremamente pequena com apenas quatro espaços, as paredes dessa sala eram de tijolos cinza, como se eu estivesse dentro de algo vazio, do lado de fora a sala parecia apenas um monte de lápides como aquelas de lavender, andei pela pequena sala apertando A várias vezes e nada aconteceu.
Eu concluí que era apenas um jogo hackeado por um cara maluco e sádico que vendeu o cartucho pra loja onde eu o comprei, mesmo assim a minha curiosidade já era enorme a essa altura.

Chequei novamente o perfil do jogador "..." e percebi que aquela miniatura que aparece do jogador estava sem braços e parecia mais triste e vazio de uma forma que não consigo descrever. E de alguma forma ele tinha 24 insígnias, o que claramente é impossível.
Depois de alguns minutos vagando ali o meu personagem começou a rodar como quando você usa o escape rope, mas ao invés de subir ele foi para baixo, devagar, como se estivesse afundando.
Depois dessa tela a música parou, e depois de finalmente aterrisar, o personagem estava diferente novamente, ele não estava mais nas cores normais e sim totalmente branco como na versão de Gameboy Pocket, mas tudo estava branco, até sua pele. Olhei seu perfil novamente e lá estava ele, sem pernas, braços e com o que me parecia sangue em seu olhos, e além disso estava com 32 insígnias, fato que começou a me perturbar como se aqueles números significassem algo.
 


Também chequei meus pokemons, e agora eram 5 unowns level 15 e um celebi level 100, no alfabeto unown os celebis diziam "DYING" (morrendo) 





quando vi o status do celebi ele tinha apenas um olho, uma perna, um braço e um ataque: "perish song"   
O lugar que eu estava era a torre bellsprout com o pilar imóvel como antes, exceto que agora praticamente tudo era vermelho, andei para o norte por um tempo que parecia infinito, eventualmente encontrei um homem e uma mulher (NPC) que não falavam comigo e então repentinamente começou uma batalha.
A música da rádio unown começou novamente... Eu poderia jurar que eu tinha aqueles 5 unowns e um celebi, mas agora só tinha um celebi, aquele level 100, e meu rival tinha um pikachu level 255, não me perguntem como. No menu da batalha eu só tinha as opções dos ataques ao invés de fight/run/item/pkmn. a batalha seguiu assim:

PIKACHU used CURSE!
CELEBI used PERISH SONG!
então tres turnos depois o pikachu usou "destiny bond" depois disso os dois pokemons morreram, eu disse MORRERAM.
O celebi desapareceu da minha lista.
após a luta a miniatura do meu rival voi esvaindo-se até ficar transparente.
chequei novamente todos os status e os pokemons, agora meu personagem parecia um fantasma com olhos negros, e os com unowns era posssível ler: "NOMORE" (não mais)


Então lá estava eu novamente no meu quarto em New Bark, com uma diferença, meu personagem não se mexia mais, ele apenas flutuava pelo cenário, e eu nesse ponto estava com medo de descer as escadas, como não tinha outra escolha, chequei os itens no quarto e nada aconteceu, então desci as escadas e não havia nada, a mãe do personagem não estava lá, saída pela porta não funcionava então vi um vão pelo qual consegui sair e continuei sentido sul com aquele personagem estranho que já estava transparente e com aqueles olhos negros estranhos...
Continuei andando sentido sul por muito tempo quando encontrei para minha surpresa, eu mesmo, ali, no estado normal, com as cores normais...e ele me disse  "adeus para sempre ..." repare que os três pontinhos era o nome do jogador anterior do cartucho, e o avatar normal desapareceu.
veio então a mensagem na tela "??? usou NIGHTMARE" apareceu novamente aquela animação de quando se usa o escape rope e agora estava novamente naquela sala rodeada de túmulos, ou pelo menos é o que eu achava. como a essa altura já não tinha mais o meu personagem, apenas um cenário, apertei start, apareciam 0 insígnias e apenas caveira no lugar das foto dos treinadores de Johto.
Olhei meus pokemons e eram todos unowns level 25, como eu já percebi soletrei o alfabeto e lia-se "IM DEAD" (estou morto)





e apareceu um texto na tela dizendo "R.I.P." (descanse em paz) a sala que aparecia era uma sala vazia que naverdade era um túmulo, e ao lado havia outro do meu rival "red", na minha lápide dava pra ler:

"... (... é o nome do player ok?) está morto, ele morreu alguns anos após ganhar de seu rival Red, ele era um jovem treinador que apesar dos esforços para ganhar tantas insígnias e tentar ser um mestre pokemon, ainda assim não foi capaz de evitar o inevitável fardo da morte, e seus esforços foram eventualmente esquecidos pela geração seguinte." 
Era impossível sair do texto não importa o que eu apertasse, tentei resetar o jogo e o mesmo aconteceu e então decidi desistir desse pesadelo terrível.

Depois dessa experiência eu nunca mais consegui olhar para os unowns e para o jogo da mesma forma, eles dizem que apenas a primeira geração tem contos e lendas, mas a segunda geração tem me mostrado o quão desagradável a verdade pode ser. Eu me diverti muito com a versão Soul Silver quando ela chegou, ainda não consigo parar de pensar no  que aquele jogo me mostrou.
                                                       fim 
  
abaixo o link do dowlond para vocês jogarem esta versão da creepypasta do pokémon soul silver ( o jogo tem muito mais coisas escondidas...e parece assustador. Dica: Você não precisa seguir a ordem e os passos da história) 

fonte: medo b 
( me desculpem se a creepypasta acima ficou com espaços em branco mas eu não consegui arrumar este bug )



veja o video do ambuplay falando sobre este jogo caso  não queiram fazer o dowload


gameplay do game ( em espanhol )

 












sábado, 5 de janeiro de 2013

Ickbarr Bigelsteine



Quando eu era pequeno, eu tinha muito medo do escuro. Eu ainda tenho,  mas quando eu tinha mais ou menos seis anos, eu não conseguia passar uma noite inteira sem chorar até que um dos meus pais viessem ao meu quarto para olhar de baixo de minha cama ou dentro do meu armário por qualquer monstro que fosse que estivesse escondido esperando para me comer. Mesmo com abajur, eu continuava a ver vultos se deslocando pelo meu quarto, ou rostos estranhos me observando pela janela do meu quarto. Meus pais davam o seu melhor para me consolar, que era apenas um pesadelo ou uma ilusão da luz, mas na minha cabeça infantil eu estava certo que no segundo que eu adormecesse, as coisas malvadas viriam me pegar.  Na maioria das vezes eu apenas me escondia de baixo das cobertas até ficar tão cansado que caía do sono, mas de vez em sempre eu entrava em pânico com tanto vigor que eu ia correndo e gritando até o quarto de meus pais, acordando meu irmão e minha irmã  no processo. Depois dessas situações, não tinha jeito de ninguém ter uma noite inteira de descanso.

Eventualmente, depois de uma noite traumatizante em particular, meu pais tinham tido o suficiente.
Infelizmente para eles, eles entendiam a futilidade de argumentar com uma criança de seis anos de idade e sabiam que eles não conseguiriam me convencer de me livrar dos meus medos infantis pela razão ou pela lógica. Eles tinham que ser espertos.
Foi ideia da minha mãe costurar um amiguinho para dormir comigo.

Ela juntos vários pedaços aleatórios de tecido e junto com sua máquina de costura ela criou o que eu chamaria posteriormente de Sr. Ickbarr Bigelsteine, ou apenas Ick para encurtar. Ick era um monstro de meia, como minha mãe o chamava. Ele era bastante assustador, tenho que admitir.  Honestamente, olhando para trás agora eu estou impressionado que minha mãe conseguiu criar algo tão estranho e perturbador. Ickbarr tinha as suas costuras fazendo-o parecer um gremlin Frankenstein, com grandes olhos de botão branco e orelhas caídas de gato. Seus pequenos braços e pernas eram feitos de pares de meia listrado branco e preta da minha irmã, e metade de seu rosto era verde feito das meias de futebol do meu irmão. Sua cabeça podia ser descrita como em forma de lampada, e sua boca era um pedaço de pano branco costurado em zig zag para formar algo que parecesse com dentes afiados. Eu o amei de primeira.

De começo, Ick nunca saia de perto de mim. Muito menos depois do escurecer, é claro. Ick não gostava do sol, e ficava chateado se eu tentava leva-lo à escola comigo. Mas estava tudo bem, eu precisava dele somente a noite para manter o bicho-papão longe, no que ele era muito bom. Então toda a noite, Ick me falava onde os monstros estavam escondidos, e eu o colocava no local que ele tinha indicado, perto dos monstros. Se algo estava no armário, Ick bloqueava a porta. Se era uma criatura negra arranhando minha janela, Ick ficava contra o vidro. Se era uma gigante besta peluda de baixo da minha cama, então de baixo da cama ele ficava. As vezes os monstros não estavam nem no meu quarto. As vezes eles estavam escondidos nos meus sonhos, e Ickbarr tinha que entrar dentro dos meus pesadelos. Era divertido trazer Ick para meu mundo dos sonhos, ele passava horas lutando com demônios e fantasmas. A melhor parte era, que nos meus sonhos, Ick podia falar comigo de verdade. "O quanto você me ama?” Ele perguntava.
"Mais do que qualquer coisa no mundo." Eu o falava sempre. Uma vez em um sonho, depois de eu ter perdido meu primeiro dente, Ick me pediu um favor.

"Posso ficar com seu dente?”

Eu perguntei porque ele o queria.

"Para me ajudar a matar as coisas ruins." Ele disse.

Na manhã seguinte na hora do café, minha mãe perguntou aonde meu dente tinha ido. Pelo o que ela tinha dito, a fada do dente não o tinha encontrado debaixo do meu travesseiro.  Quando eu falei para ela que eu tinha dado para Ickbarr, ela apenas deu os ombros e voltou a alimentar minha irmãzinha. Daí em diante, toda vez que eu perdia um dente, eu o dava para Ickbarr. Ele sempre me agradecia, claro, e me dizia que me amava. Eventualmente, eu parei de ter dentes de leite, e comecei a ficar um pouco velho para ficar brincando com bonecos. Então Ick estava na minha prateleiras de livros empoeirada, perdendo minha atenção lentamente.

Entretanto, com o tempo, meus pesadelos ficaram piores. Tão ruins que eles começaram a me seguir no mundo real, me aterrorizando em cada canto escuro ou escondidos em arbustos. Depois de uma noite ruim voltando de bike da casa de um amigo meu, eu jurei que um bando de cachorros raivosos estavam me caçando, e eu voltei para casa para achar uma coisa estranha me esperando em meu quarto. Lá, em minha cama, de pé com um brilho suave da lua batendo em si, estava Ickbarr. De primeira achei era apenas meus olhos pregando outra peça em mim, era noite, então eu tentei ligar a luz. Liguei e desliguei no interruptor várias vezes mas a escuridão permanecia. Foi aí que comecei a ficar nervoso.

Eu recuei vagarosamente tentando sair pela porta atrás de mim, meu olhos nunca deixando a sombra da silhueta de Ick, minha mão desjeitosamente atrás da minhas costas tocando a batente da porta. Eu estava pronto para sair correndo dali quando ouvi a porta batendo e fechando, me trancando na escuridão. No nada além de sombras e silêncio, eu fiquei travado no mesmo lugar, não conseguia nem respirar. Por quanto tempo eu não sei dizer, mas depois do que eu achei ser o tempo de uma vida,eu ouvi um som, uma voz familiar.

"Você parou de me alimentar, então porque eu devia te proteger?”

"Me proteger do que?”

"Deixe-me te mostrar."

Eu pisquei uma vez, e tudo tinha mudado. Eu não estava mais no meu quarto, eu estava em outro.... lugar. Não era o Inferno, mas não era muito diferente disso. Era tipo uma floresta, um lugar horrível, de dar pesadelos  onde partes de embriões abortados eram pendurados nas copas das árvores, e o chão era infestado de insetos carnívoros. Uma grossa névoa flutuava no ar com um fedor de carne podre, enquanto raios carregados cruzavam o céu da noite. Ao longe eu conseguia ouvir o grito agonizante de algo não humano. Minha cabeça pulsava como se fosse explodir, a dor me forçando meus olhos chorar como cachoeiras. Na minha mente, eu ouvia a voz dele novamente.

"Isso é o que sua realidade se tornaria sem mim."

Eu senti a terra tremer enquanto sentia pegadas se aproximando rapidamente.

"Eu sou o único que pode parar isso."

Estava atrás de mim agora, enorme e raivoso, o respirar quente na minha nuca.

"Me de o que eu preciso, e eu vou."

Eu acordei antes de poder me virar.

No dia seguinte eu invadi o armário de meus país procurando pelos dentes de leite da minha irmãzinha, e dei todos para Ickbarr. Quase imediatamente as noites de terror acabaram, e eu conseguia mais ou menos continuar com minha vida normalmente. De tempos em tempos eu tinha que ir no quarto da minha irmãzinha e roubar o que era destinado à fada do dente, ou estrangular o gato de algum vizinho e arrancar os pequenos dentes incisivos. Qualquer coisa para me manter longe das visões, qualquer coisa entre dentes tubarão arrancados de um colar ou dentes de animais pequenos.  Eu também comecei a notar que Ick passeava no meu quarto quando eu o deixava por qualquer período de tempo, reorganizar minhas coisas e cobria algumas coisas. Ele estava até começando a parecer mais realista, de alguma forma. Na luz certa  seus dentes pareciam brilhar, e ele era quente ao toque. Por mais que ele me assustava, eu não conseguia juntar coragens de simplesmente destruí-lo, sabendo perfeitamente bem em que situação isso me deixaria. Então eu fui na coleta de dentes por Ick por toda a escola e na faculdade. Quanto mais velho eu fico, mais coisas que eu temo, mais dentes são necessário para Ick me manter seguro.

Agora tenho 22 anos, com um trabalho decente, meu próprio apartamento, e um conjunto de dentaduras. Faz quase um mês desde a última refeição de Ick, e o terror está começando a me cercar novamente. Eu tomei um desvio para a garagem depois do trabalho nessa noite. Encontrei um homem atrapalhado com sua chave do carro. Seus dentes estavam amarelados de uma vida inteira de café e cigarros. Mesmo assim, eu tive que usar um martelo para arrancar os molares. Quando voltei para meu apartamento, ele estava me esperando.  No teto, na quina da parede. Dois olhos brancos e dentes de navalha.

"O quanto você me ama?” Ele perguntou.

"Mais do que tudo" Eu falei, tirando meu casaco.

"Mais do que tudo no mundo."




( baseado  em  fatos reais )